Nota Técnica MDFe versão 3.00a – abril 2019

Cronograma

  • Homologação: 01/06/2019
  • Produção: 15/07/2019

As regras de validação do QR Code devem entrar em vigor a partir de 07/10/2019 no ambiente de produção, no ambiente de homologação as regras do QR code passam a ser aplicadas a partir do dia 15/07/2019

Histórico de Alterações

  1. Consolidação das notas técnicas 2017-2018
  2. Alteração da validação da chave de acesso unificando as regras
  3. Criação do Evento de Inclusão de DF-e
  4. Criação do Web Service Síncrono de autorização
  5. Novas regras de integração ANTT
  6. Regras de validação de CNPJ/CPF para proprietário, contratante e responsável pelo CIOT no modal rodoviário
  7. Disciplina as regras para uso indevido
  8. Definição dos padrões do QR Code
  9. Regras de validação para grupo de responsável técnico

Informações Sobre as Alterações

1) Consolidação das notas técnicas 2017-2018

Sem explanação no assunto.


2) Alteração da validação da chave de acesso unificando as regras

604 – Chave de acesso da NF-e informada inválida [chNFe:9999999999999999999999999999999999999999999 Motivo: xxxx]

Rejeição obrigatória para todos os estados

Causa: Se informado grupo NF-e, para cada uma das NF-e relacionadas: Validar chave de acesso, retornar chave inválida e o motivo da rejeição da chave de acesso: CNPJ / CPF zerado ou inválido, Ano < 2006 ou maior que a atual, Mês inválido (0 ou > 12), Modelo diferente de 55, Número zerado, Tipo de emissão inválido, UF inválida ou DV inválido

649 – Chave de acesso de MDF-e informada inválida [chNFe:9999999999999999999999999999999999999999999 Motivo: xxxx]

Rejeição obrigatório para todos os estados

Causa: Se informado o grupo MDFeTransp, para cada um dos MDF-e relacionados: Validar chave de acesso, retornar chave inválida e motivo da rejeição da Chave de acesso: CNPJ / CPF zerado ou inválido, Ano < 2012 ou maior que atual, Mês inválido (0 ou > 12), modelo diferente de 58, número zerado, tipo de emissão inválido, UF inválida ou DV inválido. 

601 – Chave de acesso do CT-e informado inválida [chCTe:9999999999999999999999999999999999999999999 Motivo: xxxx]

Rejeição obrigatória para todos os estados

Causa: Se informado grupo CT-e, para cada um dos CT-e relacionados: Validar a chave de acesso, retornar chave inválida e o motivo da rejeição da chave de acesso: CNPJ / CPF zerado ou inválido, Ano < 2008 ou maior que atual, Mês inválido (0 ou > 12), modelo diferente de 57, Número zerado, tipo de emissão inválido, UF inválida ou DV inválido. 

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3) Criação do Evento Inclusão de DF-e

  3.1. Informações sobre o evento de inclusão

Nessa nota técnica foi incluído o evento de inclusão de DF-e que funciona juntamente com a tag de MDF-e com carregamento posterior. 

É permitida a emissão do MDF-e quando, por ocasião do início da viagem, o emitente do MDF-e de carga própria não tiver acesso aos documentos fiscais transportados e tratar-se de operação interna na UF. 

Nesses casos, o emitente poderá optar pela modalidade de emissão do MDF-e com indicação de tag específica do XML, intitulado indicador de carregamento posterior. Uma vez identificada essa modalidade de emissão, a inclusão de documentos fiscais será permitida em momento posterior à emissão do MDF-e, por meio do evento de inclusão de documento fiscal que deverá ser autorizado. Assim, os documentos passarão a compor a carga à medida em que ocorrerem os carregamentos no percursos da viagem. 

O Evento de inclusão de DF-e é utilizado para quando o MDF-e tem a indicação de carregamento posterior

 

  3.2. Validações de carregamento posterior

703 – Carregamento e Descarregamento inválidos para MDF-e com indicação de carregamento posterior

Causa: Se informado indicador de carregamento posterior (indCarregaPosterior=1), deve ser informado apenas um município de carregamento e um município de descarregamento que devem ser iguais 

704 – MDF-e com indicação de carregamento posterior não permitido para operações interestaduais ou com o exterior

Causa: Se ifnormado indicador de carregamento posterior (indCarregaPosterior=1), UF de carregamento deve ser igual a UF de descarregamento e diferentes de EX

705 – Modal inválido para MDF-e com indicação de carregamento posterior (apenas modal rodoviário)

Causa: Se informado indicador de carregamento posterior (indCarregaPosterior=1), modal deve ser rodoviário

707 – MDF-e com indicação de carregamento posterior com tipo de emitente diferente de transporte próprio

Causa: Se informado indicador de carregamento posterior (indCarregaPosterior=1), o tipo do emitente deve ser transporte próprio

712 – Existe MDF-e com indicação de carregamento posterior sem inclusão de DF-e para o emitente há mais de 168 horas

Causa: Verificar se existe MDF-e com indicação de carregamento posterior (indCarregaPosterior=1), sem evento de inclusão de DF-e há mais de 168 horas para o mesmo CNPJ / CPF do emitente

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4) Criação do Web Service Síncrono de autorização

4.1. Informações

As solicitações de serviços de implementação síncrona são processadas imediatamente e o resultado do processamento é obtido em uma única conexão.

A seguir, o fluxo simplificado de funcionamento: 

Etapas do processo: 

  1. O aplicativo do contribuinte inicia a conexão enviando uma mensagem de solicitação de serviço para o Web Service; 
  2. O web service recebe a mensagem de solicitação de serviço e encaminha ao aplicativo do MDF-e que irá processar o serviço solicitado; 
  3. O aplicativo do MDF-e recebe a mensagem de solicitação de serviço e realiza o processamento, devolvendo uma mensagem de resultado do processo ao Web Service; 
  4. O web service recebe a mensagem de resultado do processamento e o encaminha ao aplicativo do contribuinte; 
  5. O aplicativo do contribuinte recebe a mensagem de resultado do processamento e, caso não exista outra mensagem, encerra a conexão. 

Para os serviços síncronos, o envio da solicitação e a obtenção do retorno serão realizados na mesma conexão por meio de um único método. 

4.2. Tipos de serviço síncrono
  1. Serviço de Recepção Síncrono
    O serviço de recepção de MDF-e é o serviço oferecido pelo ambiente autorizador para recepção dos MDF-e emitidos pelos contribuintes credenciados para emissão deste documento. 
  2. Serviço de Retorno Recepção
    Serviço que deverá ser utilizado pelo emitente para obter o resultado do processamento do arquivo de MDF-e enviado ao serviço de recepção assíncrono. 
  3. Serviço de Consulta Situação do MDF-e 
    Serviço destinado ao atendimento de solicitações de consulta da situação atual do MDF-e na base de dados do ambiente autorizador. 
  4. Serviço de consulta MDF-e não encerrados
    Serviço destinado à consulta MDF-e não encerrados na base de dados do ambiente autorizador
  5. Serviço de Consulta Status do Serviço de Autorização
    Serviço destinado à consulta do status do serviço prestado pelo Ambiente Autorizador
  6. Serviço de Consulta Cadastro
    Serviço para consultar o cadastro de contribuintes do ICMS da unidade federada

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5) Novas Regras de Integração ANTT

5.1. Informações

Criado 6 novas validações para ANTT, ANTT é a Agência Nacional de Transporte Terrestres é uma autarquia federal brasileira responsável pela regulação das atividades de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e de prestação de serviços de transporte terrestres. 

5.2. Validações

681 – RNTRC informado inexistente. 

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário e informado RNTRC verificar se o RNTRC existe.

682 – RNTRC situação inválida

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário e informado RNTRC verificar situação do RNTRC.

683 – Placa do veículo de tração não vinculada ao RNTRC informado

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário e informado RNTRC verificar se a placa do veículo de tração está associada ao RNTRC.

684 – CIOT obrigatório para RNTRC informado. 

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário, UF Carregamento e Descarregamento forem diferentes de
Exterior e informado RNTRC
Verificar se foi informado CIOT quando este for obrigatório para o RNTRC

687 – RNTRC deve estar associado ao transportador indicado

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário e informado RNTRC verificar se o RNTRC está associado ao transportador
Observação: verificar pelo CNPJ-base. 

688 – RNTRC deve ser informado para prestador de serviço de transporte

Rejeição Facultativa

Causa: Se modal rodoviário, operação interestadual e tipo de emitente for prestador de serviços de transporte (tpEmit=1) ou globalizado (tpEmit=3): RNTRC deve ser informado.

 

As validação es da ANTT são aplicadas com base na integração entre os sistemas da agência e do ambiente autorizador do MDF-e, em caso de indisponibilidade do serviço de integração, as regras serão desabilitadas a´te a normalização. Em caso de rejeição, entre em contato com a ANTT nos canais de atendimento para solucionar as pendências As regras serão aplicadas aos RNTRC do transportador emitente do MDF-e e ao RNTRC do proprietário quando veículo não pertencer ao emitente do MDF-e

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6) Regras de validação de CNPJ/CPF para proprietário, contratante e responsável pelo CIOT no modal rodoviário

6.1. Validações Modal Rodoviário

611 – Existe MDF-e não encerrado para esta placa, tipo de emitente e UF descarregamento

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário: – Verificar se existe MDF-e não encerrado, para a placa principal (mesmo CNPJ base / CPF do emitente do MDF-e, mesma placa, mesmo tipo de emitente e a mesma UF descarregamento). 
Observação: retornara chave de acesso e protocolo de autorização mais antigo que causa o bloqueio. 

686 – Rejeição: Existe MDF-e não encerrado há mais de 30 dias para o emitente

Rejeição Obrigatória

Causa: Verificar se existe MDF-e não encerrado para o CNPJ / CPF do emitente com amais de 30 dias desde a autorização. 

462 – Existe MDF-e não encerrado há mais de 5 dias para placa com até 2 UF de percurso informadas

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário: verificar se existe MDF-e não encerrado para a placa do veículo com o mesmo CNPJ base / CPF do emitente com mais de 5 dias desde a autorização indicando no máximo duas UF de percurso além do carregamento e descarregamento. 

662 – Existe MDF-e não encerrado para esta placa, tipo de emitente no sentido oposto da viagem

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário: verificar se existe MDF-e não encerrado, para a placa principal (mesmo CNPJ base / CPF do emitente do MDF-e, mesma placa, mesmo tipo de emitente e contendo o par UF de carregamento/UF de descarregamento no sentido oposto ao MDF-e que está sendo autorizado). 

646 – Placa de veículo formato inválido (UF Carregamento e Descarregamento <> ‘EX’)

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário, UF carregamento e descarregamento forem diferentes de exterior: verificar se as placas informadas (veiculo tração e reboques) encontra-se diferentes do formato nacional. 

663 – Percurso informado inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário, o grupo de informações de UF de percurso deverá ser preenchido na ordem origem – destino sempre que existir pelo menos uma UF entre a UF de carregamento e UF de descarregamento. 

698 – Seguro da carga é obrigatório para modal Prestador de Serviço de Transporte no modal rodoviário

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e tipo emitente for igual a prestador de serviço de transporte (tpEmit=1) ou transportador que emitirá CT-e globalizado (tpEmit=3): rejeitar se o grupo de informações do seguro da carga não estiver informado.

699 – Dados do seguro de carga incompletos para o modal rodoviário

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e tipo emitente for igual a prestador de serviço de transporte (tpEmit=1) ou transportador que emitirá CT-e globalizado (tpEmit=3) e informado grupo de seguro da carga: rejeitar se alguma informação do grupo seguro não estiver informada. 
Observação: verificar preenchimento de CNPJ da seguradora, infseg – Informações do seguro, nApol – Número da apólice e nAver – Número da averbação. 

542 – CNPJ/CPF do responsável pelo seguro deve ser informado para o tipo de responsável informado

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e tipo emitente for igual a prestador de serviço de transporte (tpEmit=1) ou transportador que emitirá CT-e globalizado (tpEmit=3), informado grupo de seguro da carga e indicado responsável pelo seguro contratante (tpResp=2): rejeitar se não estiver informado o CNPJ ou CPF do responsável pelo seguro. 

578 – Informações dos tomadores é obrigatória para esta operação

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e tipo emitente for igual a prestador de serviço de transporte (tpEmit=1) ou transportador que emitirá CT-e globalizado (tpEmit=3) e não estiverem preenchidos: 
1 – Responsável pela geração do CIOT
ou 
2 – Responsável pelo pagamento do vale-pedágio
Então:
Rejeitar se não estiver informado pelo menos um tomador de serviço (grupo infContratante). 

577 – Duplicidade de condutor

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário: rejeitar se existir CPF de condutor informado em duplicidade no grupo veículo tração

645 – CPF do condutor inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário: rejeitar se algum CPF de condutor estiver inválido entre os relacionados (dígito de controle, zeros). 

716 – CNPJ / CPF do responsável pela geração do CIOT inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e informado grupo do CIOT (grupo:infCIOT): rejeitar se o CPF ou CNPJ do responsável pela geração do CIOT informado estiver inválido (dígito de controle, zeros)

717 – CNPJ / CPF do contratante do transporte inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e informado grupo do contratante (grupo: infContratante): rejeitar se o CPF ou CNPJ informado para o contratante estiver inválido (dígito de controle, zeros). 

718 – CNPJ / CPF do proprietário do veículo de tração inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e informado grupo do proprietário do veículo de tração (grupo: veicTracao/prop): rejeitar se o CPF ou CNPJ informado para o proprietário estiver inválido (dígito de controle, zeros)

719 – CNPJ / CPF do proprietário do veículo reboque inválido

Rejeição Obrigatória

Causa: Se modal rodoviário e informado grupo do proprietário do veículo reboque (grupo: veicReboque/prop): rejeitar se o CPF ou CNPJ informado para o proprietário estiver inválido (dígito de controle, zeros), verificar em todos os reboques informados. 

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7) Disciplina as Regras para Uso Indevido

7.1. Informações

A análise do comportamento atual das aplicações das empresas (“aplicação cliente”) permite identificar algumas situações de “uso indevido” nos ambientes autorizadores. 

Como exemplo maior do mau uso do ambiente, ressalta-se a falta de controle de algumas aplicações que entram em “loop”, consumindo recursos de forma indevida, sobrecarregando principalmente o canal de comunicação com a internet. 

Para evitar esses problemas serão mantidos controles para identificar as situações de uso indevido de sucessivas tentativas de busca de registro já disponibilizados anteriormente. 

As notas tentativas serão rejeitadas com o erro 678 – Consumo indevido. 

7.2. Validações para Uso Indevido

678 – Consumo Indevido, é separado por eventos, abaixo está a listagem de todos os tipos de eventos e suas causas de rejeição.

Autorização de MDF-e
Regra de validação Crítica Msg
MDFe enviado com mais de 30* rejeições iguais:
– Contribuinte ficará com o web service de autorização recebendo a rejeição 678 por até 1 hora para todas as requisições
Observação 1: Caso após o tempo de 1 ( uma) hora o contribuinte envie novamente o mesmo MDF-e e tenha a mesma rejeição, ele poderá voltar a receber a rejeição 678 por até 1 (uma) hora, e isso se repetirá até ele parar de enviar o MDF-e com a mesma rejeição. 
Observação 2: A verificação do contribuinte para receber a rejeição 678 poderá ser feita em tempo de conexão pela identificação do CNPJ / CPF  do emitente. 
Observação 3: A critério da UF, após 50 bloqueios o contribuinte poderá receber a rejeição 678 permanentemente, até entrar em contato com a UF autorizadora.
Facult.

678

Consulta Situação
Regra de validação Crítica Msg

MDF-e consultado mais de 10 vezes em 1 (uma) hora: 
– Contribuinte ficará com o web service de consulta protocolo recebendo a rejeição 678 por até 1 (uma) hora para todas as requisições.
Observação 1: Após o tempo de 1 (uma) hora o contribuinte poderá fazer novamente mais 10 consulta da mesma chave de acesso. 
Observação 2: A verificação do contribuinte para receber a rejeição 678 poderá ser feita em tempo de conexão pela identificação do CNPJ / CPF do certificado digital de transmissão mais o endereço IP (CNPJ / CPF + IP) ou pela identificação do CNPJ / CPF do emitente. 

Facult.  678
Registro de Eventos
Regra de validação Crítica Msg
Evento enviado com mais 20 rejeições iguais: 
– Contribuinte ficará com web service de eventos recebendo a rejeição 678 por até 1 (uma) hora para todos as requisições. 
Observação 1: Caso após o tempo de 1 (uma) hora o contribuinte envie novamente o mesmo evento e tenha a mesma rejeição, ele poderá voltar a receber a rejeição 678 por até 1 (uma) hora, e isso se repetirá até ele parar de enviar o evento com a mesma rejeição. 
Observação 2: A verificação do contribuinte para receber a rejeição 678 poderá ser feita em tempo de conexão pela identificação do CNPJ / CPF do certificado digital de transmissão mais o endereço de IP (CNPJ / CPF + IP) ou pela identificação do CNPJ / CPF do autor. 
Observação 3: A critério da UF, após 50 bloqueios o contribuinte poderá receber a rejeiçaõ 678 permanentemente, até entrar em contato com a UF autorizadora. 
Facult. 678
Outros Serviços 
Regra de validação  Crítica  Msg
Se for verificado algum tipo de envio em looping (mais de 60 envios repetidos) no período de 5 minutos em outro web service que gere erro ou onere o sistema autorizador: 
– Contribuinte ficará com a web service recebendo a rejeição 678 por até 1 (uma) hora para todos as requisições. 
Observação 1: A verificação do contribuinte para receber a rejeição 678 poderá ser feita em tempo de conexão pela identificação do CNPJ / CPF do certificado digital de transmissão mais o endereço IP (CNPJ / CPF + IP) ou pela identificação do CNPJ / CPF do emitente (emit/CNPJ). 
Facult. 678

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8) Definição dos padrões do QR Code

8.1. Informações

O QR Code é um código de barras bidimensaional que foi criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave. QR siginifica “quick response” devido à capacidade de ser interpretado rapidamente. 

Esse tipo de codificação permite que possa ser armazenada uma quantidade significativa de caracteres:

Numéricos: 7089

Alfanumérico: 4296

Binário (8 bits): 2953

O QR Code deverá existir no DAMDFE (impresso do MDFe), relativo à emissão em operação normal ou em contingência, seja ele impresso ou virtual. A impressão do QR Code no DAMDFE (impresso do MDFe) tem a finalidade de facilitar a consulta dos dados do documento fiscal eletrônico pela fiscalização e demais atores do processo. 

8.2. MDF-e com tipo de emissão normal como gerar

O QR code está divido em duas partes, abaixo será discriminada cada uma delas

1° – parte –  Endereço do site da Portal Nacional do MDF-e, seguido do caractere “?”, a lista dos serviços abaixo: 

SEFAZ Virtual Rio Grande do Sul (SVRS) – Produção 

QR Code https://dfe-portal.svrs.rs.gov.br/mdfe/qrCode

SEFAZ Virtual Rio Grande do Sul (SVRS) – Homologação

QR Code https://dfe-portal.svrs.rs.gov.br/mdfe/qrCode

Observação: O portal do ambiente nacional do MDF-e utiliza o mesmo endereço para consulta no ambiente de produção e ambiente de homologação. Neste caso, a distinção entre os ambientes de consulta será feita diretamente pela aplicação, a partir do conteúdo do parâmetro de identificação do ambiente (tpAmb), constante no QR code. 

2° – parte – Parâmetros para consultar a chave de acesso de DMF-e separados pelo caractere “&”

  • chMDFe: chave de acesso do MDF-e (44 caracteres)
  • tpAmb: Identificação do ambiente (1 – Produção / 2 – Homologação)

Juntando as duas partes exemplo de como que vai ficar a URL do QR Code

https://dfe-portal.svrs.rs.gov.br/mdfe/qrCode?chMDFe=41190779100186000100581800000000031300000000&tpAmb=2

Esta mesma URL deverá abrir em qualquer navegador, e vai listar o MDFe emitido com essa chave de acesso. 

8.3. Validações do QR Code

479 – Endereço do site da UF da consulta via QR code diverge do previsto

Causa: Endereço do site do Portal Nacional para consulta via QR code difere do previsto.
Nota: o uso diferenciado de maiúsculas ou minúsculas não deve ser considerado na validação 
Observação: Para consultar as URLs utilizadas no QR code, acesse: https://dfe-portal.svrs.rs.gov.br/Mdfe/Servicos

480 – O QR code do MDF-e deve ser informado

Causa: Quando não contiver a tag qrcode dentro do XML será retornado a rejeição

481 – Parâmetro chave de acesso do QR code diverge do MDF-e

Causa: Parâmetro chave de acesso no QR code diverge da chave de acesso do MDF-e

482 – Parâmetro sign não informado no QR code para emissão em contingência 

Causa: Se tipo de emissão for igual a contingência: o parâmetro sign não deve ser informado no QR code

488 – Parâmetro sign não deve ser informado no QR code para emissão normal

Causa: Se tipo de emissão for igual a normal: o parâmetro sign não deve ser informado no QR code

496 – Assinatura do QR Code difere do calculado

Causa: Se o tipo de emissão for igual a contingência: Valor da assinatura (sign) do QR code difere do valor calculado

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9) Regras de Validação para Grupo Responsável Técnico

9.1. Informações

O novo grupo adicionado ao schema principal do MDF-e foi alterado de “infEmpresaSoft” para “infRespTec”. Este grupo tem o objetivo de identificar o responsável técnico do sistema utilizado na emissão do documento fiscal eletrônico. 

A informação do responsável pelo desenvolvimento do sistema emissor é de grande utilidade para as SEFAZ. Permite identificação de uso indevido dos sistemas e maior agilidade para área de TI das SEFAZ fazer o contato com os fornecedores de solução dos emitentes. É importante ressaltar que esse grupo ainda não é obrigatório. Sendo assim, fica a critério da UF a exigência do preenchimento do grupo no futuro. 

Segue abaixo informações dos novos campos do grupo: 

9.2 Sobre as tags do XML

<infRespTec> – Informações do responsável técnico pela emissão do DF-e

Grupo de informações para informação  do responsável técnico pelo sistema de emissão do DF-e

<CNPJ> – CNPJ da pessoa jurídica desenvolvedora do sistema utilizado na emissão do documento fiscal

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 14

Informar o CNPJ da pessoa jurídica desenvolvedora do sistema utilizado na emissão do documento fiscal eletrônico.

<xContato> – Nomde da pessoa a ser contatada 

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 2-60

Informar o nome da pessoa a ser contada na empresa desenvolvedora do sistema utilizado na emissão do documento fiscal eletrônico. No caso de pessoa física, informar respectivo nome. 

<email> – E-mail da pessoa jurídica/física a ser contada

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 6-60

Informar o endereço de e-mail para contato da pessoa responsável. 

<fone> – Telefone da pessoa jurídica/física a ser contatada

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 7-12

Informar o telefone DDD + número. 

<idCSRT> – Identificador do código de segurança do responsável técnico

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 3

Identificador do CSRT utilizado para geração do hash 

<hashCSRT> – Hash do token do código de segurança do responsável técnico

Ocorrência: 1-1

Tamanho: 28

O hashCSRT é o resultado das funções SHA-1 e base64 do token CSRT fornecido pelo fisco + chave de acesso do DF-e.

9.3. Validações Responsável Técnico

720 – Obrigatória as informações do responsável técnico

Facultativo

Causa: Não informado o grupo de informações do responsável técnico 
Observação: implementação à critério da UF

713 – CNPJ do desenvolvedor do sistema inválido (zerado ou dígito inválido)

Facultativo

Causa: Se informado grupo do responsável técnico (infRespTec): Validar CNPJ (dígito controle, zeros ou nulo)

721 – Obrigatória a informação do identificador do CSRT e do Hash do CSRT

Causa: Obrigatória a inofrmação do identificador do CSRT (tag:idCSRT) e hash do CSRT(tag:hashCSRT)
Observação: Implementação futura

 

 

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